quinta-feira, 10 de agosto de 2017

[RESENHA] "BILLY E EU", DE GIOVANNA FLETCHER

Nome: Billy e Eu
Série: Billy e Eu #01
Autora: Giovanna Fletcher
Editora: Phorte
Onde comprar: Buscapé
Quando você tem o namorado dos sonhos tudo deve estar perfeito, certo? Então, por que não está? Questiona Sophie May.

Quando Sophie e Billy se conheceram e se apaixonaram, ela pensou que estava vivendo em um conto de fadas. Afinal de contas, Billy é um ator, um galã adorado por adolescentes em todo o mundo - e ele ama Sophie. Ela é a única garota para ele.

Mas estar nos braços de Billy tem um preço. Este relacionamento tem deixado Sophie no centro dos holofotes, após anos mantendo-se afastada de atenção.

Será que ela poderá lidar com todo o assédio resultante de estar com Billy? Mas acima de tudo, estaria ela preparada para que sua mágoa seja descoberta por toda a nação?

Charmoso, emocionante e super-romântico, Billy e Eu irá capturar completamente o seu coração.


Em “Billy e Eu” conhecemos Sophie, uma jovem comum que trabalha em uma cafeteria em uma pequena cidade perto de Londres. A garota não possui muitas ambições em sua vida, tudo o que ela quer é permanecer perto de sua mãe e um dia abrir sua própria cafeteria.

Quando soube que Rosefont Hill receberia as filmagens da nova adaptação de “Orgulho e Preconceito”, Sophie não imaginava o quanto sua vida mudaria. Ela certamente não esperava se envolver com Billy Buskin, o astro de Hollywood que ganhou o papel de Mr. Darcy.

No início tudo é maravilhoso, mas a carreira de Billy logo provoca instabilidade no relacionamento do casal. Há diversas pessoas que os querem separados e o próprio Billy começa a ser perder em uma tentativa de deixar para trás sua imagem de ator de filmes adolescentes. Infelizmente o amor não é o suficiente e se quiserem ficar juntos Sophie e Billy devem superar suas diferenças e enfrentar as provações do destino.
“Você precisa se lembrar de que o amor, por mais poderoso que seja, nunca é simples, linear.”
“Billy e Eu” é bastante clichê, mas é um clichê divertido. Tive uma leitura muito gostosa ao acompanhar a história de Sophie e torcer por seu final feliz, apesar de que em alguns momentos ela me tirou do sério. Ela é uma garota altruísta, independente e que foi muito corajosa ao sair de sua zona de conforto pelo bem de seu relacionamento, mas Sophie também é irritantemente insegura e não importa quantas vezes Billy reafirme seu amor, ela sempre acabava pensando coisas ruins e se comparando com outras mulheres.
“Não encha sua cabeça de caraminhola. Isso sim vai afastá-lo. O menino te ama, Sophie. Você precisa começar a acreditar que você é o suficiente.”
Billy é adorável, mas está longe de ser perfeito. Algumas de suas decisões sobre novos trabalhos provocam muitos problemas entre ele e Sophie, mas para mim foi compreensível, afinal ele já era um ator quando eles se conheceram, então Sophie sabia no que estava se metendo. Billy faz o possível para ajudá-la a se adaptar a essa vida cheia de exposição, mas é incrível como às vezes ele é tapado quando se trata de pessoas próximas a ele tratando-a mal. Felizmente o moço sempre sabe reconhecer seus erros e sendo tão fofo com nossa protagonista, impossível não perdoá-lo. 

Além dos dois principais, “Billy e Eu” tem vários outros personagens que você vai amar completamente – Oláa Molly ^^ – ou odiar completamente – Oi Paul ¬¬. Embora em alguns momentos eu tenha achado a narrativa acelerada demais, gostei do desenvolvimento dos personagens secundários e acredito que cada um conseguiu seu devido destaque.

Eu amei como a Giovanna Fletcher retratou essa colisão de duas realidades tão diferentes e imagino que sendo casada com cantor famoso, ela provavelmente colocou um pouco de sua própria experiência nas páginas. O tempo todo senti como se estivesse acompanhando a história de uma pessoa real. Eu sigo a autora e seu marido – Tom Fletcher, da banda McFly amo demais – nas redes sociais e já vi fãs dele a criticarem por suas roupas e seu peso. Quando Sophie passa por um momento semelhante, foi impossível não me lembrar dos ataques contra a própria Giovanna e aí eu me pergunto: Quanto de seus próprios sentimentos a autora não derramou nos livros?
“Alguns comentários são simpáticos, contentes pelo Billy. Na verdade, a maioria é positiva, mas eu ignoro esses. Não têm o mesmo peso do resto. O que mais me machuca é sentir a mesma coisa que algumas pessoas expressam. É como se soubessem das minhas inseguranças e cutucassem cada uma, tornando-as ainda mais reais.”
Em seu primeiro romance Giovanna Fletcher nos presenteia com uma história adorável sobre amor e superação. Durante toda a leitura eu ri, suspirei, fiquei irritada e me emocionei; o desfecho foi muito satisfatório e embora eu queira ler a sequência, não tenho certeza se ela é realmente necessária. “Billy e Eu” funciona como um livro solo para você descontrair e se apaixonar.
““Eu te amo, Billy”, digo e beijo sua mão.

Ele me olha com puro amor e devoção.
“Então nada mais importa.””

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