domingo, 25 de dezembro de 2016

[RESENHA] "O PAR PERFEITO", DE NORA ROBERTS

Nome: O Par Perfeito
Autora: Nora Roberts
Série: A Pousada #03
Editora: Arqueiro
Onde ComprarBuscapé

Livro enviado como cortesia pela Editora
Mesmo sendo conhecido como o mais durão dos irmãos, Ryder Montgomery deixa as mulheres aos seus pés quando coloca seu cinto de ferramentas. Nenhuma delas é imune a seu jeito sexy quando está no trabalho. Sem contar, é claro, Hope Beaumont, a gerente da Pousada BoonsBoro.

Ex-funcionária de um luxuoso hotel em Washington, Hope está acostumada à agitação e ao glamour, porém isso não significa que ela não aprecie os prazeres da cidade pequena. Sua vida está exatamente como ela deseja – exceto pela questão amorosa. Sua única interação com alguém do sexo oposto são as frequentes discussões com Ryder, que sempre lhe dá nos nervos. Ainda assim, qualquer um vê que há uma química inegável entre os dois.

Enquanto o dia a dia na pousada transcorre sem problemas graças aos instintos infalíveis de Hope, algumas pessoas de seu passado estão prestes a lhe fazer uma indesejável – e humilhante – visita. Mas, em vez de se afastar ao descobrir que Hope tem seus defeitos, Ryder só fica mais interessado por ela. Será que pessoas tão diferentes podem formar um par perfeito?

No livro que encerra a trilogia A Pousada, Nora Roberts apresenta Ryder Montgomery, que, ao tentar driblar o amor refugiando-se no trabalho, acabou sendo surpreendido pelo sentimento mais nobre e profundo que já teve.


Resenhas | Série “A Pousada”


  


Hope era a prova viva de que o mundo pode conspirar contra você e coisas ruins te encontrarem, mas sempre, sempre coisas boas chegam para compensar tudo. Depois de tanta decepção e dor sofridos na cidade, quando trabalhava como gerente de um hotel conhecido, em Boonsboro ela encontrou felicidade. Após ser convidada por Avery e Claire, suas melhores amigas, para ir morar lá, ela aceita e se candidata a vaga de gerente da recente pousada reformada pelos irmãos Montgomery.

Justine, a mãe dos rapazes e dona da pousada, decide a contratar imediatamente, e todos se alegram com a decisão, devido a competência e profissionalismo de Hope. Todos, menos Ryder. Desde que botou os olhos em Hope, sabia que aquela garota toda chique da cidade não se encaixaria ali. Apesar de ter achado-a linda e ter sentido a forte atração que os cercava, ele decide manter distância. 
" Ryder se inclinou e deteve-se por um instante, os lábios bem próximos aos dela.
   Não pense, disse Hope consigo mesma. Não corresponda a esse beijo. Não é nada. Não é nada.
   O que houve foi calor e luz,e , ah!, mais uma vez aquela onda que a percorreu dos pés a cabeça. Ryder não a tocou, mas, quando seus lábios se encontraram, Hope precisou cerrar os punhos ao lado do corpo para não abraçá-lo. Para não agarrá-lo, para não puxá-lo para si."
Hope amava todos ali, que a aceitaram de braços abertos, e não entedia o porquê da resistência de Ryder com ela. Sempre educada e competente, ela nunca dera motivo para que ele fosse tão rude sempre que a via. A atração que sentia por ele era ridícula mas muito forte, porém ele era o dono da pousada; quase seu chefe. Além de aparentar não gostar nada dela. Sendo assim, Hope decide fingir que ele não a afeta.

Mas essa atração tão forte e mutualmente correspondida conseguirá ficar em controle por quanto tempo? Eles são tão diferentes; será que vale a pena tentar? E todo esse mistério sobre Lizzy e a Pousada Boonsboro.. será que Hope e todos os outros vão finalmente encontrar mais pistas sobre o que aconteceu naquele antigo prédio, e a ligação que esse mistério tem com cada um deles? 
"Aquilo... ela.... mexeu com Ryder mais do que deveria. Mais do que ele gostaria. Afastar-se custou um grande esforço para Ryder."
Ai, as despedidas.... não sei vocês, mas meu coração fica tão dividido! Eu fico feliz pelo encerramento que a autora deu, fechando todos os pontos soltos nos dois primeiros livros de forma surpreendente e tocante. Foi maravilhoso descobrir sobre a história que cerca a pousada e sobre Lizzy. Não contei sobre quem é Lizzy nas duas primeiras resenhas porque se eu fizesse isso acabaria contando a história toda, e essa parte é o coração da série.
" Enquanto relaxava, pensou em Hope.
   Não iria estragar as coisas com ela. E, com toda a certeza, não tinha nada a ver com a história de Hope com aquele bando de babacas.
   Foi ela que começou. Tratou de se lembrar disso porque era a mais pura verdade. Até bem recentemente, Ryder vinha se mantendo a distância. E fez isso porque, entre os dois, havia algo desde o começo. Não queria nada daquilo, não com uma linda ex-miss de olhos amendoados e maçãs do rosto salientes e que devia pagar mais por um único par daqueles sapatos de saltos altíssimos que usava do que ele pagara por todos os pares que tinha no armário."
Eu estava empolgada para conhecer Ryder e Hope desde o livro 1, por serem personagens com a personalidade bem forte e bem diferentes dos demais. Como todos eles formam o trio dos meninos e o trio das meninas, é nítido o quanto os dois se destacam do resto. Eu esperava me surpreender e ser pega de surpresa com vários acontecimentos aleatórios que não prevíamos, como foi nos dois primeiros livros, mas foi bem diferente. E eu não achei ruim, pelo contrário, encaixou-se perfeitamente o enredo aos personagens. Foi uma leitura muito fluída, relaxante, especial. Aquele gosto agridoce que as despedidas deixam.
" Ela não fazia o seu tipo e, com toda a certeza, ele não fazia o dela. O tipo de homem perfeito para Hope que usava terno e gravata de grife e era bem provável que frequentasse vernissages e festas refinadas. E gostasse disso. Talvez fosse até a ópera. "
A capa está maravilhosa, e a tradução impecável; não podemos dizer o contrário dessa editora que é a minha favorita. Nora Roberts tem meu coração nas mãos e é com certeza minha autora internacional favorita. Se você gosta de um romance suave com uma história diferente, esse livro vai te agradar bastante. Espero que amem!
"Ela nem sempre era perfeita. Cometia erros, dava passos em falso. Ryder preferia Hope dessa forma. A perfeição podia ser chata, intimidadora ou irritante. Ele gostava dos defeitos e se perguntou se - se - no caso de as coisas avançarem, encontraria mais alguns.
 Sem pressa, pensou, Já estava com muita coisa na cabeça. Já tinha muito em que pensar para acrescentar Hope à cota nesse momento."


Clique aqui e leia um trecho do livro, disponibilizado no site da Arqueiro.


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